BEM VINDO À ASSOCIAÇÃO NOVA ESPERANÇA

BEM VINDO À NOVA ESPERANÇA

A "Associação de Leigos Nova Esperança" é uma expressão pastoral da Paróquia da Baixa da Banheira. A força de acção que lhe dá vida é totalmente voluntária. Os seus elementos, de diferentes faixas etárias, com variadas categorias profissionais, completam o puzzle do "amor ao próximo" no encontro com múltiplas situações sociais, de dor humana, marginalidade, pobreza, desemprego, toxicodependência, de falta de habitação e de bens essenciais à vida.
O encontro dos elementos desta Associação com aqueles que nos batem à porta, acontece num clima de vida, de uma nova esperança, de dignidade, tendo como pano de fundo o olhar terno e meigo de Deus.


SOLIDARIEDADE: CÁRITAS DÁ PRIORIDADE AOS DESEMPREGADOS


Instituição também aposta na recuperação financeira dos mais pobres e na criação de grupos sociais em todas as paróquias de Portugal.


Fátima, Santarém, 13 fev 2012 (Ecclesia) – Os desempregados, a recuperação financeira dos mais pobres e a criação de grupos de apoio social em todas as paróquias são as prioridades para o próximo triénio da Caritas Portuguesa, revelou o seu presidente.

Os desempregados jovens e sobretudo os pertencentes à geração que hoje tem 40 ou mais anos são das principais preocupações da instituição, disse Eugénio Fonseca este sábado à ECCLESIA, durante a reunião da Comissão Permanente realizada em Fátima.

Depois de sublinhar que “a crise não vai ser superada de certeza no próximo ano”, o dirigente salientou que a Caritas vai também dar “atenção especial no acompanhamento às pessoas que vão ser vítimas da austeridade”, reelaborando com elas “projetos de vida”.

O responsável realçou que cada paróquia deve ter um grupo “minimamente organizado” de apoio social que “em nome da comunidade cristã responda aos problemas dos mais pobres”, sendo também necessário cuidar da “formação” dos membros dessas equipas.

Referindo-se à transferência de verbas do Governo para as instituições particulares de solidariedade social, o responsável afirmou que a relação entre as “competências do Estado e aquelas que a sociedade deve assumir” constitui uma “tensão que ainda não está bem resolvida”.

“O Estado tem de assegurar tudo o que diz respeito à criação de condições para que haja maior justiça social, para que o desenvolvimento do país possa ser usufruído por todos, para que não haja tantas assimetrias sociais, para que todos tenham acesso à educação e cuidados de saúde com a qualidade e iguais condições de acesso”, frisou.

O facto de o Estado ter de “assegurar” o apoio social “não quer dizer que tenha de o fazer”, apontou Eugénio Fonseca: “Está provado, e é aqui que radica o princípio da subsidiariedade, que determinadas realidades são melhor conhecidas por quem está mais próximo”.

Quando os organismos governamentais uniformizam as suas respostas sociais criam “geralmente injustiças porque estão muito distante das pessoas”, explicou.

Eugénio Fonseca considera que o Estado “deve assumir-se como mais um parceiro e não como o patrão gigante que tudo determina e decide sem muitas vezes contar com as capacidades dos cidadãos”, mas espera que esta delegação de competências não leve os organismos estatais “a desligarem-se das suas responsabilidades”.

O Estado, vincou, tem de “dar o exemplo” na contenção de custos, pelo que “terá de ser o primeiro a racionalizar os seus recursos”: “Está na hora de se evitarem os esbanjamentos e prevenirem situações de acumulação ilícita de riqueza”, ao mesmo tempo que se acaba com o financiamento de projetos “totalmente inúteis”.

A instituição católica concluiu, em parceria com a Deco, cursos para formadores na gestão e poupança, pelo que vão ser propostas acções de sensibilização e formação nas dioceses especialmente dirigidas a pessoas com mais fracos recursos económicos, anunciou Eugénio Fonseca.

A semana nacional da Caritas, com o lema “Edificar o bem comum – tarefa de todos e de cada um”, decorre de 4 a 11 de março, e entre 16 a 18 do mesmo mês realiza-se o Conselho Geral da instituição, no Seminário de Leiria.

PTE/RJM

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