Vão ser distribuídas 40 mil refeições por mês
O distrito do Porto tem agora 26 novas cantinas sociais, que irão distribuir 40 mil refeições por mês, ao abrigo do Programa de Emergência Alimentar do executivo lançado no Porto por Marco António Costa.
O programa visa que «26 instituições em todos os concelhos do distrito do Porto passem a ter uma capacidade alargada para servirem mais cerca de 40 mil refeições e, por essa via, fazerem um apoio direto à população que careça desse tipo de apoio», explicou o secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, que presidiu esta sexta-feira à cerimónia de assinatura dos protocolos para as cantinas sociais no distrito do Porto.
A primeira fase do Programa de Emergência Alimentar (um dos ramos do Programa de Emergência Social do executivo) no distrito do Porto foi lançada esta sexta-feira. Conta com 26 cantinas, mas prevê-se um aumento até 40 na segunda fase, que irá avançar no mês de maio.
Só para o distrito do Porto passarão, para já, a ser disponibilizados 98 mil euros por mês para estas refeições distribuídas pelas Instituições de Solidariedade Social que por cada uma irão receber 2,5 euros.
As refeições (destinadas a idosos com baixos rendimentos, famílias atingidas pelo desemprego e famílias com filhos a cargo) são à partida gratuitas, mas as instituições podem cobrar até um euro, dependendo dos rendimentos da pessoa em causa.
«Estamos a falar de um Programa de Emergência Alimentar que a nível nacional investirá mais de 50 milhões de euros durante o ano de 2012 e que alcançará muitas dezenas de milhar de pessoas e que fornecerá centenas de milhares de refeições», explicou o secretário de Estado.
A nível nacional o programa pretende criar «mais de 900 cantinas» e passar de «um investimento em 2011 de dois milhões de euros para 50 milhões de euros este ano».
Marco António Costa explicou ainda que o programa «não tem uma natureza assistencialista» e «respeita a confidencialidade, o anonimato, a individualidade de cada uma das pessoas ou famílias que necessitam de socorrer-se desta resposta social para obter alimentação».
O Programa de Emergência Social «está a atuar em várias frentes em simultâneo, tentando chegar aos portugueses através dos parceiros sociais no terreno, com simplicidade e discrição», disse o governante.
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