BEM VINDO À ASSOCIAÇÃO NOVA ESPERANÇA

BEM VINDO À NOVA ESPERANÇA

A "Associação de Leigos Nova Esperança" é uma expressão pastoral da Paróquia da Baixa da Banheira. A força de acção que lhe dá vida é totalmente voluntária. Os seus elementos, de diferentes faixas etárias, com variadas categorias profissionais, completam o puzzle do "amor ao próximo" no encontro com múltiplas situações sociais, de dor humana, marginalidade, pobreza, desemprego, toxicodependência, de falta de habitação e de bens essenciais à vida.
O encontro dos elementos desta Associação com aqueles que nos batem à porta, acontece num clima de vida, de uma nova esperança, de dignidade, tendo como pano de fundo o olhar terno e meigo de Deus.


SEJA A MUDANÇA QUE QUER VER NOS OUTROS !!!


Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma menina muito bonita. Ela frequentava a escola local. A sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. As roupas dela eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou atormentado com a situação da menina:

- Como é que uma menina tão bonita pode vir tão mal vestida para a escola?

Pôs de parte algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu comprar-lhe um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul!

Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que a sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a dar-lhe banho todos os dias, a penteá-la, a cortar-lhe as unhas... Quando acabou a semana, o pai disse:

- Mulher, não achas uma vergonha que a nossa filha, sendo tão bonita e bem arranjada, more num lugar como este, a cair aos pedaços? Que tal ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou pintar as paredes, consertar a cerca, plantar um jardim...

Pouco depois, a casa destacava-se na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e pelo cuidado em todos os pormenores do edifício. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracas feias e resolveram também arranjar as casas deles, plantar flores e usar tinta e criatividade.

Em pouco tempo todo o bairro estava transformado.

Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquelas pessoas, pensou que elas mereciam o apoio das autoridades. Foi ao Município expor as suas ideias e saiu de lá com autorização para formar uma Comissão, a fim de estudar os melhoramentos que seriam necessários ao Bairro.

A rua, de barro e lama, foi asfaltada, e as calçadas foram calcetadas com pedras. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

E tudo começou com um vestido azul...

Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou por fazer com que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.

Será que cada um de nós está a fazer a sua parte no lugar onde vive?

(in, Audácia Junho 07)
Artigos de Opinião > Cáritas Diocesana de Lisboa > 20-02-2008
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