Foram poucos os restaurantes a aderir à Campanha Nacional para o Direito à Alimentação e muitas autarquias preferiram não avançar com o projecto. Em Lisboa, a vereadora Helena Roseta garante que «a campanha pariu um rato».
O programa, lançado há cerca de um ano com o patrocínio do Presidente da República, propunha-se criar uma «Rede Nacional de Solidariedade» que oferecesse refeições a pessoas «em situação especialmente difícil».
Com o anúncio do aumento do IVA para a restauração, a Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) alertou esta semana que o projecto poderia ficar em risco.
No entanto, algumas autarquias envolvidas garantem que a campanha está parada por ausência de restaurantes dispostos a fornecer refeições.
«Foi uma manobra de propaganda. Os restaurantes fizeram o seu número e depois cortaram-se. Aqui em Lisboa, a campanha pariu um rato», criticou a vereadora da Acção Social na Câmara Municipal de Lisboa, Helena Roseta.
A autarquia identificou as freguesias com mais idosos isolados e seleccionou 74 famílias. «Só responderam positivamente três restaurantes, por isso insistimos para ver se aderiam mais, mas o resultado foi que passámos de três para zero», lamentou Helena Roseta.
Fonte: TVI 24
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