BEM VINDO À ASSOCIAÇÃO NOVA ESPERANÇA

BEM VINDO À NOVA ESPERANÇA

A "Associação de Leigos Nova Esperança" é uma expressão pastoral da Paróquia da Baixa da Banheira. A força de acção que lhe dá vida é totalmente voluntária. Os seus elementos, de diferentes faixas etárias, com variadas categorias profissionais, completam o puzzle do "amor ao próximo" no encontro com múltiplas situações sociais, de dor humana, marginalidade, pobreza, desemprego, toxicodependência, de falta de habitação e de bens essenciais à vida.
O encontro dos elementos desta Associação com aqueles que nos batem à porta, acontece num clima de vida, de uma nova esperança, de dignidade, tendo como pano de fundo o olhar terno e meigo de Deus.


BA – CAMPANHA DE NOVEMBRO DE 2011

Mais uma campanha de recolha de alimentos em favor do Banco Alimentar Contra a Fome, foi realizada no passado fim-de-semana. 



"O grupo Nova Esperança" esteve presente em 3 supermercados, Continente de Alhos Vedros, Lidl e Minipreço da Baixa da Banheira. 



Com o grande empenho dos voluntários do nosso grupo e dos Escuteiros do Agrupamento 371, a recolha nestes supermercados foi um sucesso.



Queremos saudar todos os que se disponibilizaram para colaborar em mais esta campanha, que sem a sua presença incondicional não seria possível realizar. 



Na próxima campanha, em Maio de 2012, contamos com a presença, o empenho e a dedicação dos voluntários deste grupo e dos Escuteiros, para que seja uma campanha ainda mais frutuosa em prol dos mais pobres.



Um grande bem-haja para todos estes bravos voluntários e que Deus Nosso Senhor os abençoe. 

SOLIDARIEDADE: BANCO ALIMENTAR CONTRA A FOME EM NOVA CAMPANHA

Doações online e recolha em supermercados por todo o país apelam à ajuda dos portugueses

Lisboa, 23 nov 2011 (Ecclesia) - O Banco Alimentar contra a Fome promove, este sábado e domingo, uma nova recolha de alimentos, tanto em superfícies comerciais como através de uma plataforma na Internet.

"De ano para ano, aumenta o número de pessoas com carência de alimentos no nosso país", adverte a instituição.

O canal online, inaugurado em maio, será reativado a partir de quinta-feira, até 4 de dezembro, o que permite ajudar esta instituição “com facilidade e comodidade”, lê-se no site do Banco Alimentar Contra a Fome.

Através desta modalidade, o doador encontra um conjunto básico de “produtos disponíveis ao preço mais baixo de mercado”, pode ler-se.

A Microsoft Portugal decidiu inaugurar o canal de doações online (www.alimentestaideia.net) e ofereceu dois mil cabazes família, num valor total de 20 000 euros, refere um comunicado da instituição, enviado à Agência ECCLESIA.

O cabaz de família, que pode ser doado a título individual, é constituído por leite, latas de salsichas e de atum, óleo e azeite, num valor total de dez euros.

Na campanha de novembro de 2010, os 17 Bancos Alimentares contra a Fome conseguiram recolher um total de 3265 toneladas de produtos.

Os alimentos recolhidos foram distribuídos por mais de 1800 instituições de solidariedade social, que os entregaram a cerca de 280 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confecionadas.

Os Bancos Alimentares são Instituições Particulares de Solidariedade Social que “lutam contra o desperdício de produtos alimentares, encaminhando-os para distribuição gratuita às pessoas carenciadas”.
LFS/OC

«HOJE EM DIA NINGUÉM ESTÁ LIVRE DE SER SEM-ABRIGO»

Centros acolhimento cheios com aumento de sem-abrigo, alguns com cursos superiores.

Mais sem-abrigo nas ruas, alguns com cursos superiores, centros de acolhimento esgotados e o aumento de pedidos às equipas que distribuem alimentos e agasalhos são um desafio cada vez maior para as instituições, algumas já sem capacidade de resposta.

«Hoje em dia ninguém está livre de ser sem-abrigo, uma situação que não escolhe idade, nem profissão» e que é ditada pelas «circunstâncias adversas da vida», contou à agência Lusa o presidente da Comunidade Vida e Paz (CVP), Jorge Santos.

Actualmente quem vive na rua já não é apenas o «desgraçado» com um historial de exclusão social: «Nós encontramos sem-abrigo que estiveram muito bem na vida, como empresários e advogados», afirmou.

Esta situação é confirmada por Cláudia Silva, do Centro Acolhimento de Sem-Abrigo do Beato: «Não é uma maioria, mas encontramos pessoas licenciadas, com outro tipo de necessidades. São pessoas que cortaram com uma vida inteira de trabalho e neste momento encontram-se na rua. Isso cada vez mais nos está a bater à porta e as respostas não estão propriamente adequadas».

O perfil do sem-abrigo alterou-se também ao nível da idade, que diminuiu dez anos nos últimos dois anos, situando-se entre os 27 e os 30.

São os homens que procuram maioritariamente ajuda porque a mulher consegue arranjar alternativas para não ir parar à rua, como recorrer à prostituição ou trabalhar nas limpezas, adiantou Cláudia Silva.

O Centro do Beato, em Lisboa, tem capacidade para 271 pessoas, mas «as respostas estão todas esgotadas», disse, salientando também as dificuldades vividas pelo centro, cuja verba que recebe mantém-se há 12 anos.

Com é um centro de emergência não tem lista de espera: «Se não temos vagas obrigamos essa equipa a dar uma resposta» através da indicação para outras instituições, explicou.

A CVP vive a mesma situação: «Cada vez aparecem mais pessoas na rua, nomeadamente casais, a pedir ajuda devido ao desemprego, mas a instituição não consegue responder a todos», lamenta Maria da Glória.

O presidente da instituição acrescenta que, todas as noites, as 56 equipas da CVP, com cerca de 600 voluntários, percorrem 96 pontos de Lisboa e contactam cerca de 465 sem-abrigo.

Uma procura que tem aumentado: «O sem-abrigo já conhece as carrinhas e os voluntários, mas agora estão aparecer pessoas que caíram no desemprego e que já não têm dinheiro para sobreviver, deslocando-se às equipas para ter alguma ajuda», adianta Jorge Santos.

O director do Centro de Acolhimento de Xabregas também fala de uma nova realidade encontrada pela equipa de rua.

«Nos locais habituais onde se costumava encontrar unicamente pessoas com perfil de sem-abrigo, encontramos agora pessoas que trabalham, têm casa, mas sem recursos suficientes para pagar as despesas, recorrendo à carrinha para conseguir alimentos e a instituições para receberem roupa», conta João Barros.

Mas também existem pessoas que estão a passar necessidades mas não recorrem aos canais habituais de apoios sociais por vergonha, acrescenta.

A directora da Acção Social da Assistência Médica Internacional lembra que as respostas as estas situações já eram diminutas e que a situação se complicou.

«Em termos de acolhimento os centros estão cheios, mas também já estavam antes da crise. Não podemos multiplicar as camas», diz Ana Martins.

Apesar de haver muitos casos de desalojamento, Ana Martins salienta que, ao contrário do que se passa noutros países europeus, Portugal, por enquanto, ainda não tem famílias com crianças a viver na rua porque os centros regionais tentam encaminhar estas pessoas para quartos ou instituições.

«Antes da crise já éramos o país mais pobre da Europa. Esta crise só veio afundar-nos ainda mais em termos sociais», diz, lembrando que Portugal tem dois milhões de pobres há 30 anos.

Fonte: TVI 24

CÁRITAS À BEIRA DA FALÊNCIA COM PEDIDOS A DISPARAR

Desde o início do ano, a Cáritas Portuguesa atendeu 28 mil famílias, «o que significa dizer que todos os meses, em média, três mil famílias vieram bater-nos à porta», sublinha presidente da instituição


O presidente da Cáritas Portuguesa revelou sábado que desde o início de 2011 surgiram 4.645 novos agregados familiares a pedirem ajuda à instituição, uma média mensal de 516 novas famílias carenciadas. Esta situação acontece numa altura em que a Cáritas se confronta com severas dificuldades para fazer face a este aumento de procura: a 20 dioceses estão em falência. 

Desde o início do ano, a Cáritas Portuguesa atendeu 28 mil famílias, «o que significa dizer que todos os meses, em média, três mil famílias vieram bater-nos à porta», sublinhou Eugénio da Fonseca.

Baixos rendimentos, desemprego e habitação são as três grandes preocupações das pessoas que surgem a pedir ajuda.

«Muitas, apesar de se manterem empregadas», estão neste momento confrontadas «com o aumento de despesas e a diminuição dos rendimentos», explica Eugénio da Fonseca, dando o exemplo de funcionários públicos, pensionistas e daquelas pessoas que acabaram por perder o direito ao Rendimento Social de Inserção.

O desemprego e a precariedade dos trabalhos «é outro dos dramas», disse o presidente da Cáritas à margem do Conselho Geral que se reuniu este fim de semana, em Fátima, para debater a evolução dos atendimentos sociais, bem como a situação social e económica do País.

«Quando começarmos a gerar empregos, estou convencido de que muitas destas pessoas não voltarão a ter trabalho, porque os empregos que vão surgir estarão ligados às novas tecnologias», alertou o responsável da instituição, realçando a necessidade de se começar a trabalhar o quanto antes na reconversão de qualificações nas faixas etárias mais elevadas.

A habitação é o terceiro motivo que leva as famílias a pedirem ajuda à Cáritas.

Por um lado, as Cáritas Diocesanas são cada vez mais confrontadas «com as pessoas que deixam de pagar rendas e vão viver para casa dos pais», por outro, «com as famílias que deixam de ter condições para pagar os empréstimos» da habitação.

«Outras chegam ao banco, entregam chaves e escrituras que fizeram e dizem que já não têm nada a ver com aquilo», mas «é preciso explicar-lhes que não é por entregarem a chave que deixam de ter a dívida», defendeu Eugénio da Fonseca.

Idosos em risco

O presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio da Fonseca, revelou ainda que a instituição propôs ao Governo a criação de uma Comissão Nacional de Protecção a Idosos.

«Tal como existe a Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, já devia ter aparecido uma entidade que fizesse esse trabalho junto dos idosos», até porque «neste momento estão a aumentar muito os maus-tratos aos idosos», sustentou Eugénio da Fonseca.

A proposta já apresentada ao Ministro da Solidariedade e Segurança Social resulta das conclusões da última Assembleia Social da Cáritas realizada no final de outubro e na qual surgiram algumas denúncias.

«É um fenómeno preocupante porque é muito oculto: há famílias que vão buscar aos idosos as reformas, tirando-os dos centros de dia para poderem ficar com esse dinheiro e, muitas vezes, com violência», acusa o presidente da Cáritas.

Eugénio da Fonseca explicou que em muitos casos surge um familiar que diz estar desempregado e, portanto, já pode cuidar do idoso, embora a razão de fundo se prenda com a necessidade de garantir os rendimentos dos mais velhos.

«E não é líquido que os idosos digam com verdade que é com o seu consentimento, porque procuram sempre defender os seus, os seus filhos e familiares. Isto é uma coisa bastante preocupante», alerta.

Eugénio Fonseca falava à margem do Conselho Geral, que reuniu este fim-de-semana, em Fátima, para debater a evolução dos atendimentos sociais, bem como a situação social e económica do País.

Fonte: TVI 24

JAVI POVES RENUNCIA AO FUTEBOL PARA SER MISSIONÁRIO

Jogador espanhol vai dedicar-se a causas humanitárias.


O defesa central espanhol, Javi Poves, anunciou que vai deixar de jogar futebol para se dedicar a causas humanitárias no Senegal.

Aos 24 anos, Javi Poves rescindiu contrato com o Sporting Gijón para ajudar pobres em África, abdicando de uma vida de luxo.

«Quero ajudar quem mais precisa. No futebol não era feliz. Andava iludido. Agora quero ser útil ao Mundo, ajudar o próximo. No Senegal vou voltar a sentir valores perdidos como a amizade, solidariedade ou companheirismo. Numa palavra, vou tornar-me mais humano», disse o defesa central.

ACÇÃO DE FORMAÇÃO NO NOVA ESPERANÇA

O Nova Esperança - Grupo de apoio Fraterno, realizou na passada terça-feira, dia 08 de Novembro, uma acção de formação para os seus voluntários. Nesta acção de formação contámos com a presença de novos voluntários que querem dar um pouco do seu tempo em prol dos mais desfavorecidos. 


"Entre os novos voluntários, destacamos a presença de seis Escuteiras", que irão ser enquadradas no grupo de visitadores, que a partir do próximo sábado irão começar a visitar famílias que solicitaram a ajuda ao Nova Esperança.


Esta formação foi ministrada por um dos coordenadores do Grupo, a "Carina Luís", que de uma forma simples e acessível, explicou aos formandos presentes, sobre a forma amigável e humana que se deve ter durante as visitas às famílias que nos pedem ajuda.


Queremos desde já desejar a todos presentes, e em especial aos novos voluntários, que realizem um bom trabalho, que tenham muita sorte e que Deus sempre os acompanhe. 

HÁ MAIS MULHERES VOLUNTÁRIAS DO QUE HOMENS NAS INSTITUIÇÕES

Há mais mulheres voluntárias do que homens nas instituições de solidariedade social, a maioria chega às instituições através de familiares e amigos e é motivada pelo «bem-fazer», refere um estudo sobre o voluntariado em Portugal. 
O estudo, que faz a caracterização dos voluntários que colaboram em Instituições de Solidariedade Social, foi realizado em 2010 pela associação Entreajuda e a Universidade Católica, em parceria com os Bancos Alimentares.
Na Bolsa do Voluntariado da Entreajuda, instituição privada de solidariedade social, estão inscritos actualmente 22.000 voluntários e 1.300 instituições, um número que tem vindo a aumentar paulatinamente, disse à agência Lusa a coordenadora da área de voluntariado da instituição, Helena Presas.
Os voluntários chegam às instituições através de familiares e amigos (39,8 por cento) e das paróquias (29,7 por cento), refere o estudo, adiantando que 4,2% oferecem-se através da internet e 2,8% chegam por iniciativa própria. 
Metade dos voluntários é motivada pelo bem-fazer, um em cada três (33,7%) pela realização pessoal e 12,0% para ocupar o tempo. 
A maioria dos voluntários (78,4%) colabora com as instituições de uma forma regular: Uma em cada quatro (26%) afirma que os seus voluntários colaboram duas a três vezes por semana, uma em cada cinco tem voluntários a trabalhar todos os dias.
Apenas uma em cada quatro instituições tem voluntários a trabalhar na instituição ocasionalmente.
Relativamente à idade dos voluntários, o maior grupo (34%) tem idades entre os 56 e os 65 anos, 32,9% entre 26 e 55 anos, 21,6% mais de 65 anos e um em cada 10 (10,7%) tem entre 15 e os 25 anos.
De acordo com o estudo, 28,1% dos voluntários têm actividade profissional, 10,9% são estudantes e 7,3% estão desempregados.
Quanto às habilitações literárias, menos de metade (39,6%) das instituições têm voluntários que terminaram o liceu, 30,7% referem que os seus voluntários têm curso superior e 29,7% têm voluntários com o ensino básico.
Na Bolsa do Voluntariado estão inscritos maioritariamente jovens e jovens adultos do sexo feminino e que se concentram nos distritos de Lisboa (41,5%), Porto (17,4%) e Setúbal (9,8%).
Com base nos dados estatísticos retirados da Bolsa do Voluntariado, constata-se que as áreas de actuação mais privilegiadas são a solidariedade social (31,2%), a saúde (15,1%) e a educação (14,9%). 
O trabalho na comunidade, envolvendo crianças, bebés, jovens e mulheres grávidas ou mães solteiras representa mais de metade (64%) das preferências em termos de destinatários. Estes voluntários apresentam elevadas qualificações e uma diversidade de competências.
Quanto a áreas de especialidades, o maior grupo é o estudantil (14,5%), seguido de voluntários professores (6,6%), 4,8% administrativos (4,8%), psicólogos (4,3%), engenheiros (4,1%) e gestores (4%).


Fonte: TVI 24

CRISE: IGREJA ALERTA PARA SOBRE-ENDIVIDAMENTO

Fundo Social Solidário ajudou 3875 pessoas com 330 mil euros desde 2010



Lisboa, 31 out 2011 (Ecclesia) – O Fundo Social Solidário (FSS), criado em 2010 pela Conferência Episcopal Portuguesa, ajudou até ao momento 1290 famílias, tendo distribuído mais de 330 mil euros numa situação de crise agravada pelo sobre-endividamento e os “encargos com a habitação”.
Os dados são divulgados em comunicado, após a primeira assembleia do FSS, que reuniu este sábado, em Fátima, 38 representantes de 11 dioceses portuguesas.
A nota, enviada à Agência ECCLESIA, coloca em relevo “as dificuldades em que se encontram muitas famílias que apesar de disporem de salários, os têm, em parte, penhorados para satisfazerem o pagamento de dívidas, não podendo, por isso, aceder a qualquer tipo de apoio social estatal”.
“Deveria haver um maior cuidado e intervenção da entidade reguladora competente para evitar a publicidade enganosa e de verdadeiro assédio que tem contribuído para o empobrecimento material e moral de muita gente”, assinalam os representantes de organismos de ação social da Igreja.
No mesmo sentido, chama-se a atenção para “os encargos com a habitação, nomeadamente os volumosos endividamentos com rendas, mensalidades de empréstimos bancários, energia, água e gás”.
O apoio prestado chegou a 3875 pessoas, ajudadas também pelas respetivas dioceses num montante de aproximadamente 214 mil euros.
Segundo os responsáveis católicos, neste momento “prevalecem os problemas com habitação, seguindo-se os relacionados com saúde, educação, o endividamento”.
Apesar das ajudas oferecidas pela Igreja Católica, na ordem dos 545 mil euros, as equipas diocesanas referem situações “muito graves” que se têm revelado “insuperáveis”, como o “empobrecimento” que deriva do crescente desemprego.
“São os jovens os mais afetados, tendo muitos que regressar a casa dos pais por impossibilidade de manterem as suas [casas]”, refere o comunicado.
A taxa de desemprego em Portugal subiu ligeiramente em setembro, para 12,5%, segundo dados divulgados hoje pelo Eurostat, que estima em 10,2% o desemprego na zona euro.
A equipa do FSS fala ainda em “problemas psíquicos dos jovens e de outras pessoas atingidas pela crise” e “idosos isolados e maltratados que acabam por ser cúmplices por receio de denunciar os familiares”.
Outras questões destacadas foram a situação dos “estudantes imigrantes, provenientes de países de expressão portuguesa que estão sem meios de subsistência” e “as centenas de portugueses que trabalharam em Espanha”, que, julgando estarem a fazer os descontos legais, “ficaram sem direito ao subsídio de desemprego” porque tal não se veio a verificar.
O comunicado assinala a “preocupação de transparência na utilização dos donativos”, podendo qualquer pessoa aceder a informações relativas ao FSS, através do site da Caritas Portuguesa (www.caritas.pt).
Para os responsáveis pelo fundo, é “significativo que todos os donativos fossem, integralmente, destinados às pessoas em situação de carência”, sendo os custos administrativos suportados pelos organismos que estão a gerir o FSS.

OC

CAMPANHA BANCO ALIMENTAR - NOVEMBRO 2011



Nos dias 26 e 27 de Novembro de 2011, será realizada mais uma campanha de recolha de alimentos por todo o país. Campanha que será realizada pelo Banco Alimentar Contra a Fome. Os voluntários do "Nova Esperança - Grupo de Apoio Fraterno" irão estar nos supermercados: CONTINENTE de Alhos Vedros, MINIPREÇO PARKING e LIDL da Baixa da Banheira, dando mais uma vez o seu contributo na recolha de alimentos que irão minimizar a carência alimentar a uns milhares de pessoas.

Sejamos generosos, alimentemos esta ideia. 

ALMADA: NÚMERO DE SEM-ABRIGOS É CADA VEZ MAIOR

O número de pessoas sem-abrigo que pedem ajuda ao centro Porta Amiga da AMI em Almada aumentou cerca de 30 por cento em relação a 2010, número «significativo» e que «tende a agravar-se», conta a directora do cento, noticia a Lusa.

«Este aumento vai ao encontro da tendência registada em todos os centros da AMI espalhados pelo país», indica Maria da Luz Cachapa considerando um aumento «preocupante». 

Entre 2009 e 2010 o centro registou uma subida de 900 para 1268 pedidos de ajuda, mais de 150 feitos por pessoas com mais de 60 anos. Até Setembro de 2011 foram atendidas 1322 pessoas.

«O número de sem-abrigo é muito significativo. Embora seja semelhante ao do ano passado, pouco abaixo dos 140, tende a aumentar dadas as cada vez mais frequentes situações de desemprego de longa duração», afirmou a responsável pela Porta Amiga.

O desemprego e as carências alimentares estão no topo das preocupações de Maria da Luz Cachapa.

«O que acontece neste momento é que a chave para resolver os problemas da maioria das pessoas que nos procuram, o emprego, está cada vez mais difícil de encontrar», frisou.

«A classe média está fragilizada. Não estava habituada a poupar, tinha créditos. As pessoas chegam aqui endividadas, o que quer dizer que, a médio prazo, correm risco de desalojamento», explicou.

Outro problema é o da ajuda alimentar. O Programa Comunitário de Ajuda a Carenciados (PCAAC), que fornece ao centro a maior parte dos alimentos distribuídos às famílias, está em risco devido a uma minoria de sete Estados membros que entendem que o serviço deve ser competência de cada país.

Se a posição da Áustria, Dinamarca, Holanda, Suécia, Reino Unido, Alemanha e República Checa não se alterar, a partir de Janeiro o orçamento do PCAAC será reduzido em dois terços, de 500 milhões para 113 milhões de euros.

«Se houver um corte no PCAAC teremos muito menos géneros para distribuir e os agregados familiares vão ficar muito prejudicados», estimou Maria da Luz.

A AMI trabalha no Monte da Caparica, em Almada, desde 1996 e presta assistência básica (refeições, roupeiro, géneros alimentares e balneário) e técnica (apoio social, psicológico, médico, de enfermagem e jurídico) aos moradores dos bairros integrados no Plano Integrado de Almada.

Fonte: TVI 24