BEM VINDO À ASSOCIAÇÃO NOVA ESPERANÇA

BEM VINDO À NOVA ESPERANÇA

A "Associação de Leigos Nova Esperança" é uma expressão pastoral da Paróquia da Baixa da Banheira. A força de acção que lhe dá vida é totalmente voluntária. Os seus elementos, de diferentes faixas etárias, com variadas categorias profissionais, completam o puzzle do "amor ao próximo" no encontro com múltiplas situações sociais, de dor humana, marginalidade, pobreza, desemprego, toxicodependência, de falta de habitação e de bens essenciais à vida.
O encontro dos elementos desta Associação com aqueles que nos batem à porta, acontece num clima de vida, de uma nova esperança, de dignidade, tendo como pano de fundo o olhar terno e meigo de Deus.


CRISE: IGREJA ALERTA PARA SOBRE-ENDIVIDAMENTO

Fundo Social Solidário ajudou 3875 pessoas com 330 mil euros desde 2010



Lisboa, 31 out 2011 (Ecclesia) – O Fundo Social Solidário (FSS), criado em 2010 pela Conferência Episcopal Portuguesa, ajudou até ao momento 1290 famílias, tendo distribuído mais de 330 mil euros numa situação de crise agravada pelo sobre-endividamento e os “encargos com a habitação”.
Os dados são divulgados em comunicado, após a primeira assembleia do FSS, que reuniu este sábado, em Fátima, 38 representantes de 11 dioceses portuguesas.
A nota, enviada à Agência ECCLESIA, coloca em relevo “as dificuldades em que se encontram muitas famílias que apesar de disporem de salários, os têm, em parte, penhorados para satisfazerem o pagamento de dívidas, não podendo, por isso, aceder a qualquer tipo de apoio social estatal”.
“Deveria haver um maior cuidado e intervenção da entidade reguladora competente para evitar a publicidade enganosa e de verdadeiro assédio que tem contribuído para o empobrecimento material e moral de muita gente”, assinalam os representantes de organismos de ação social da Igreja.
No mesmo sentido, chama-se a atenção para “os encargos com a habitação, nomeadamente os volumosos endividamentos com rendas, mensalidades de empréstimos bancários, energia, água e gás”.
O apoio prestado chegou a 3875 pessoas, ajudadas também pelas respetivas dioceses num montante de aproximadamente 214 mil euros.
Segundo os responsáveis católicos, neste momento “prevalecem os problemas com habitação, seguindo-se os relacionados com saúde, educação, o endividamento”.
Apesar das ajudas oferecidas pela Igreja Católica, na ordem dos 545 mil euros, as equipas diocesanas referem situações “muito graves” que se têm revelado “insuperáveis”, como o “empobrecimento” que deriva do crescente desemprego.
“São os jovens os mais afetados, tendo muitos que regressar a casa dos pais por impossibilidade de manterem as suas [casas]”, refere o comunicado.
A taxa de desemprego em Portugal subiu ligeiramente em setembro, para 12,5%, segundo dados divulgados hoje pelo Eurostat, que estima em 10,2% o desemprego na zona euro.
A equipa do FSS fala ainda em “problemas psíquicos dos jovens e de outras pessoas atingidas pela crise” e “idosos isolados e maltratados que acabam por ser cúmplices por receio de denunciar os familiares”.
Outras questões destacadas foram a situação dos “estudantes imigrantes, provenientes de países de expressão portuguesa que estão sem meios de subsistência” e “as centenas de portugueses que trabalharam em Espanha”, que, julgando estarem a fazer os descontos legais, “ficaram sem direito ao subsídio de desemprego” porque tal não se veio a verificar.
O comunicado assinala a “preocupação de transparência na utilização dos donativos”, podendo qualquer pessoa aceder a informações relativas ao FSS, através do site da Caritas Portuguesa (www.caritas.pt).
Para os responsáveis pelo fundo, é “significativo que todos os donativos fossem, integralmente, destinados às pessoas em situação de carência”, sendo os custos administrativos suportados pelos organismos que estão a gerir o FSS.

OC

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