BEM VINDO À ASSOCIAÇÃO NOVA ESPERANÇA

BEM VINDO À NOVA ESPERANÇA

A "Associação de Leigos Nova Esperança" é uma expressão pastoral da Paróquia da Baixa da Banheira. A força de acção que lhe dá vida é totalmente voluntária. Os seus elementos, de diferentes faixas etárias, com variadas categorias profissionais, completam o puzzle do "amor ao próximo" no encontro com múltiplas situações sociais, de dor humana, marginalidade, pobreza, desemprego, toxicodependência, de falta de habitação e de bens essenciais à vida.
O encontro dos elementos desta Associação com aqueles que nos batem à porta, acontece num clima de vida, de uma nova esperança, de dignidade, tendo como pano de fundo o olhar terno e meigo de Deus.


 

A Quaresma é um tempo de perdão e reconciliação.

Retire todo o ódio de seu coração, deixe o que passou para trás e conceda o perdão àqueles que por ventura, o feriram.

O amor deve reinar nas nossas vidas, temos que ver além do nosso EU, pensar mais naqueles que nos rodeia e precisam de nós.


 


Na sua mensagem da Quaresma deste ano, “Ascese quaresmal, itinerário sinodal”, o Santo Padre, apresenta-nos, no evangelho do 2º domingo (a Transfiguração), Pedro, João e Tiago subindo juntos com Cristo, como comunidade, ao monte santo para que, depois de Ele lhes ter anunciado o grande escândalo da cruz que os deixou angustiados e amedrontados, lhes revelar o que está para além da cruz: ”tanto no itinerário litúrgico como no do Sínodo, a Igreja não faz outra coisa senão entrar cada vez mais profunda e plenamente no mistério de Cristo Salvador. (…) Com frequência também o processo sinodal se apresenta árduo e por vezes podemos até desanimar; mas aquilo que nos espera no final é algo, sem dúvida, maravilhoso e surpreendente, que nos ajudará a compreender melhor a vontade de Deus e a nossa missão ao serviço do seu Reino”.

Para que tal aconteça, Francisco aponta dois caminhos.

O primeiro é o da escuta: «Escutai-O!» “A Quaresma é tempo de graça na medida em que nos pusermos à escuta d’Ele, que nos fala”.

Nesta afirmação, vejo um apelo para falarmos menos e escutarmos mais. Não abusemos dos meios de comunicação ao nosso dispor para divulgar as nossas opiniões pessoais, do púlpito da homilia às redes sociais. Façamos silêncio como aquele que se faz após os sismos para mais facilmente ouvir e identificar ruídos e apelos provenientes dos escombros. Assim, perante os destroços provocados pelos relatórios recentes dos abusos sexuais na Igreja em Portugal, mais do que teorizar sobre causas e culpas, importa fazer silêncio para escutar Deus, o único que nos pode iluminar, purificar e transformar.

Incentivo igualmente a prática individual e em comunidade de oração silenciosa. Abstenhamo-nos de comentários, admonições, intercessões públicas, testemunhos. Reze cada um os seus sentimentos mais íntimos, experimentando a proximidade de Jesus que prometeu estar em todos os momentos e circunstâncias com a Sua amada Igreja.

O segundo caminho é o da descida da montanha para a planície, em sinodalidade.

“A Quaresma orienta-se para a Páscoa: o «retiro» não é um fim em si mesmo, mas prepara-nos para viver – com fé, esperança e amor – a paixão e a cruz, a fim de chegarmos à ressurreição. Também o percurso sinodal não nos deve iludir quanto ao termo de chegada (…), pois aí o Senhor também nos repete: «Levantai-vos e não tenhais medo». Desçamos à planície e que a graça experimentada nos sustente para sermos artesãos de sinodalidade na vida ordinária das nossas comunidades”.

2. Ocorre durante a Quaresma, a “Semana Caritas”, entre o 2.º e o 3.º Domingos. Convido todos a participar nas iniciativas que a Direção da nossa Caritas Diocesana organiza e divulga. A recolha de ofertas em dinheiro não é o objetivo único, nem mesmo o mais importante. No entanto, com o agravamento do custo de vida, sobretudo na alimentação, energia e habitação, é cada vez maior o número de irmãos em situação de pobreza. A Caritas carateriza-se por ser uma especial forma de praticar a “caridade organizada”, como lembrou o Papa Bento XVI na sua primeira encíclica, “Deus é Amor”: “As organizações caritativas da Igreja, a começar pela Cáritas (diocesana, nacional e internacional), devem fazer o possível para colocar à disposição os correlativos meios e sobretudo os homens e mulheres que assumam tais tarefas. (…) É que se trata de seres humanos, e estes necessitam sempre de algo mais que um tratamento apenas tecnicamente correto: têm necessidade de humanidade, precisam da atenção do coração” (33).

3. A renúncia quaresmal é também uma forma de amor. A penitência (tempo dedicado à oração, o jejum e a esmola) marca a vida cristã particularmente a Quaresma, oferecendo, por um lado, uma pedagogia de libertação do egoísmo e da dependência dos bens materiais; por outro lado, a penitência permite-nos, mesmo do pouco que temos, reunir e partilhar alguns bens com os mais pobres, nem que sejam as duas únicas moedas que a viúva pobre tinha e ofereceu no templo (cf. Mc 11, 41-44).

Tal como no ano passado, metade da renúncia ficará na nossa diocese para apoiar famílias com maiores carências; a outra metade será oferecida à Igreja católica da Ucrânia, em ordem à reconstrução de igrejas e seminários.

4. A Jornada Mundial da Juventude de Lisboa aproxima-se. Há ainda muito a fazer para a preparar, quer logística, quer espiritualmente. O tempo de Quaresma é propício para reforçar a preparação espiritual. Começaremos com uma VIA SACRA na Quinta do Conde na próxima sexta-feira, dia 24, com início às 21.15.

Apelo aos jovens, animadores e párocos com palavras recentes do Papa Francisco dirigidas a assistentes da pastoral juvenil de Barcelona:

“A experiência dos apóstolos tem sempre um duplo aspeto, pessoal e comunitário. Estão juntos e não podemos separá-los. Somos chamados individualmente, mas sempre para fazer parte de um grupo maior, para caminhar juntos escutando antes de falar, para nos sabermos colocar onde é oportuno, se no meio ou atrás, não apenas à frente”.

“Desprezemos o carreirismo, a vida dupla, a procura das satisfações mundanas, abraçando a cruz e as mediações da Igreja: sacramentos, vida de oração, ascese, etecetera. Ao mesmo tempo, devemos ser capazes de misericórdia precisamente porque tocados pela misericórdia do Senhor, não dando lições, mas testemunhando uma experiência de intimidade com Deus.” (Roma, 28 de janeiro de 2023)

Votos de purificadora e revigorante Quaresma, na comunhão de oração pela nomeação do novo Bispo por que tanto ansiamos.

Padre José João Aires Lobato, Administrador Diocesano


 DOMINGO DO DOENTE NA PARÓQUIA DA BAIXA DA BANHEIRA


Amanhã dia 12/02/2023 vai ser celebrado na Paróquia o dia do doente, às 15:00 horas como é habitual todos os anos.

Teremos a celebração da Eucaristia e a Unção dos Enfermos.

Contamos com a vossa presença.


Papa à Pastoral da Saúde: acolhamos o grito daquele que sofre

“Dar voz ao sofrimento não ouvido dos doentes que ficam sozinhos, sem apoio financeiro e moral, facilmente expostos ao desespero e à perda da fé. Acolhamos o grito daquele que sofre e façamos com que seja ouvido”. Este foi o apelo do Papa no encontro com expoentes da área Médica do Setor da Pastoral da Saúde da Diocese de Roma, nesta quinta-feira, 9 de fevereiro

Evangelho de Lucas: "Cuida dele" (Lc 10,35). Estas são as palavras que, no Evangelho de Lucas, o Bom Samaritano dirige ao estalajadeiro, a quem confia o homem ferido que resgatou. Depois de explicar que tanto o homem agredido quanto o samaritano, carregam feridas: o primeiro das violências e o segundo do desprezo por ser um estrangeiro não desejado. E afirma: “Ainda assim”, diz o Papa, “graças à sensibilidade dos que sofrem pelos que sofrem, nasceu uma história de solidariedade e de esperança que derruba os muros do isolamento e do medo”.

 PUBLICAÇÃO DA DIOCESE DE SETÚBAL

 
  JÁ FALTA POUCO

 


Academia Fé e Cultura: Mistério de Deus

O último módulo do ano pastoral 2022/2023 da Academia Fé e Cultura é dedicado ao Mistério de Deus. A proposta formativa será ministrada pelo Padre José Cachaço.

A formação irá decorrer em regime misto (presencial e online via Zoom), podendo os interessados escolher a modalidade em que querem frequentar o módulo. Para quem opte pela frequência presencial, as sessões de formação decorrem no auditório do Externato Frei Luís de Sousa, em Almada.

Esta ação formativa dirige-se a todos os diocesanos, leigos ou consagrados.

Módulo III: Mistério de Deus

«Porque perguntas o meu nome?» (Gn 32, 29). O coração humano é habitado por uma questão que o inquieta e à qual não pode honestamente escapar: a questão por Deus. Ao perguntar por Deus, porém, o Homem pergunta por um mistério que ultrapassa infinitamente a sua compreensão limitada. A inteligência e a linguagem humanas nunca poderão esgotar o mistério que é Deus. Isto não significa, porém, que este mistério esteja escondido ou inacessível.

Os cristãos acreditam, de facto, que Deus tomou a iniciativa de vir ao nosso encontro e dar-se a conhecer no seu mistério. A partir desta autorrevelação divina, os cristãos confessam que o mistério de Deus é a comunhão de amor entre três pessoas distintas e unidas na mesma natureza divina: Pai, Filho e Espírito Santo. O mistério de Deus é o mistério da Santíssima Trindade, o mistério central da fé cristã.

Em sete sessões, este módulo pretende explorar a revelação que Deus fez de si mesmo como Trindade de amor, tal como no-la transmite a Sagrada Escritura e como a Tradição da Igreja a interpretou no Credo de Niceia-Constantinopla.


  • Formador: Pe. José Cachaço
  • Datas: 1, 8, 15, 22 e 29 de março, 12 e 19 de abril de 2023
  • Horário: Quartas-feiras das 21h00 às 22h30
  • Local: Externato Frei Luís de Sousa (Almada) e Online (via Zoom)
  • Prazo de inscrição: 26 de fevereiro


A participação online tem um limite de 100 formandos. Mais informações em: https://diocese-setubal.pt/2023/02/06/academia-fe-e-cultura-modulo-misterio-de-deus-com-inscricoes-abertas/